Silves é uma cidade do sul de Portugal pertencente à região do Algarve. Foi capital do Algarve mas perdeu o seu estatuto devido, sobretudo ao assoreamento do rio Arade.
Silves é sede de um município subdividido em 8 freguesias (Alcantarilha, Algoz, Armação de Pêra, São Bartolomeu de Messines, Pêra, São Marcos da Serra, Silves e Tunes) .
A santa padroeira da cidade é a Nossa Senhora da Conceição.
Durante o dominio Muçulmano a cidade era chamada de Xelb, substituindo o nome de Cilpes que seria o nome chamado durante o domínio Romano. Domínio esse que nos deixou alguns monumentos como por exemplo a famosa Ponte Romana.
Os indícios de ocupação da região são muito antigos vindo da pré-história, tendo como provas Menires e artefactos de agricultura e de exploração de cobre. Os Menires e os achados Romanos comprovam a continuação do povoamento ao longo dos tempos.
Existem resto de feitoria perto da cidade, construida a.c. e ainda activa d.c. que teria relações comerciais com Gregos, Fenícios, Cartaginenses.
Contudo o que marcou imensamente a história da cidade foi a conquista e a longa presença cultural Muçulmana.
Silves foi uma importante cidade cultural e politica com poetas e fílósofos como por exemplo Ibn Ammar ou o rei Al-Mut'Amid que actualmente em sua homenagem foi construida uma bonita praça na cidade.
Em 1189, comandadas pelo rei Sancho I, as tropas cristãs portuguesas conquistaram a cidade. Dois anos mais tarde, em 1191, cai de novo em poder dos Mouros, só sendo conquistada definitivamente para portugal em meados do século XIII.
Não demorou muito começaram a aparecer os sinais de decadência com o assoreamento do rio, tornando a àgua insalubre, sendo na época a porta de ligação ao exterior, sua fonte de riqueza.
Com isso os bispos e as pessoas influentes sairam da cidade e com elas levaram o que restava de importante na cidade. Com o terramoto de 1755 e posteriormente as guerras entre liberais e absolutistas reduzem a cidade a pouco mais de uma dezena de casas habitáveis.
Todavia na segunda metade do século XIX e inicio do XX o comércio e a industria corticeira e também a fabricação de vinho fizeram renascer a cidade tornando-a numa cidade operária e industrial, crescendo não só populacionalmente como também em novos edifícios, atraindo assim politica e culturalmente os valores sindicalistas e republicanos qua ainda hoje a caracteriza. A região foi premiada com o investmento da expansão do caminho-de-ferro que chegou à cidade no início do século XX.
O Estado Novo termina com a indústria corticeira e de frutos secos que a agrícultura produzia que são substituidas pela produção de citrinos. A construção da Barragem do Arade e de importantes infra-estruturas de irrigação foram os motivos para que essa nova produçao fosse possível. Silves foi elevado então ao mais importante centro produtor nacional de laranjas.
Na foto ao lado vê-se o Castelo de Silves no alto da colina, um típico exemplar da arquitectura militar islâmica. É visivel também a Ponte Romana. Esta ponte tem o tabuleiro suportado por cinco arcos redondos, cujos pilares estão protegidos por talha-mares.
informaçoes retiradas dos sites:
http://www.cm-silves.pt/
www.portugalvirtual.pt
